Industrial Desportivo Vieirense

Vieirense 3 - Atouguiense 0

Zona Sul
Resultados
Unidos 1 (Leandro)- 22 de Junho/Amor 3 (Fabio , Cadete 2)
Outeirense 1 - Vidreiros 1
Ferrel 3 - Vieirense 4
Praia da Vieira 5 - Alfeizerense 0
Santo Amaro 3 (Oliveira, Kewin e J.P) - Atouguiense 1
Pilado 7 - Moitense 1
Descansaram: Turquel e Maceirinha
Classificação
1º Maceirinha - 24 Pontos
2º Vieirense - 22 Pontos
3ºVidreiros - 21 Pontos
4º Outeirense - 21 pontos
5º Pilado e Escoura - 20 Pontos
6º Ferrel - 17 Pontos
7º Praia da Vieira - 16 Pontos
8º Santo Amaro - 16 Pontos
9º Atouguiense - 16 Pontos
10º Unidos - 11 Pontos
11º Alfeizerense - 10 Pontos
12º C.R.C.22 de Junho/Amor - 7 Pontos
13º Turquel - 7 Pontos
14º Moitense - 4 Pontos

Vidreiros - Nuno, Matias , Edgar , Marrazes (Cap.) (Caçador 58m.) , Claúdio , João Paulo ( João Domingues 20 m.) , Inácio , Orlando , Chico (Paulito 74m.) , Rúben e Vitinho
Suplentes não utilizados - Make , Daniel , João Luis e Ricardo Guedes
Treinador - Vitor Duarte
Vieirense - Tiago , Parreira , Simão , Júnior , Daniel (Cap.) , Hugo Neto , Samuel (René 64m.) , Pinto (J.Carlos 48m.), Renato , Leo e Vitorino
Suplentes não utilizados - Costinha , Karelho , Fábio , Cristiano e Roberto
Treinador - Júlio Neto
Golos - 1-0 por Vitinho aos 17m. e 1-1 por René aos 87m.
Acção Disciplinar - Cartões Amarelos - Simão 15m. , Pinto 37 m. , Chico 70m. , Leo 73 m. , Renato 75 m. e Matias 90+ 3m.
Este foi um jogo com duas partes bem distintas. Uma primeira parte onde os Vidreiros foram claramente superiores e onde exercendo uma pressão altíssima, pouco espaço davam aos pupilos de Júlio Neto, que pareceram algo surpreendidos. Não foi de estranhar pois, que aos 17 minutos, Vitinho fizesse o 1-0, concluindo uma boa jogada de Chico pela faixa direita. Até ao intrevalo continuou o dominio da equipa de Picassinos, que teve algumas boas oportunidades para ampliar o resultado, pecando sempre na finalização.
O intervalo mudou completamente o rumo do jogo. Os Vidreiros optaram pou recuar um pouco no terreno e o Vieirense mostrou-se bastante mais afoito e começou a criar boas jogadas de perigo, da qual se destaca um remate de Hugo Neto aos 69 minutos ao poste. Apesar do domínio vieirense, os Vidreiros íam aguentando a sua vantagem e já se pensava que esse seria o resultado final. No entanto, aos 87 minutos, surge o golo do empate, no seguimento de um livre em que René aparece isoladoe factura o 1-1. Este acaba por ser um resultado justo e que premeia a equipa da Vieira por ter sempre acreditado.

No domingo o GDA recebeu o líder Vieirense que contava por vitórias os quatro jogos realizados, numa tarde de intensa chuva que se previa que estragasse o espectáculo. Começou melhor a equipa do Atouguiense a querer mandar no jogo e a empurrar o Vieirense para a sua defesa com rápidos ataques a solicitar o endiabrado Vando na frente de ataque, obtendo como consequência disso três cantos consecutivos. Na sequência das boas movimentações ofensivas da equipa da casa, aos 6 minutos Vando isola-se e à saída do guardião Nuno, depois de lhe fazer um túnel é placado por este fora da área. O árbitro não teve alternativa em expulsar o guardião Vieirense. Da marcação do livre, Vando coloca a bola no fundo das redes desviando a bola do guardião Roberto com muita precisão.
Com a expulsão, Júlio Neto mexeu na estrutura da equipa passando a jogar com três centrais com o intuito que a equipa subisse mais no terreno e a qualidade, mais que muita, do Vieirense começou a vir ao de cima. Dava gosto ver os jogadores do Vieirense a circular a bola entre si um campo algo pesado e com bastante água. Foi com naturalidade que o perigo começou a rondar a baliza do guardião Augusto com alguma frequência, não por opção da equipa do Atouguiense mas sim por imposição do Vieirense. Aos 10 minutos a equipa forasteira reclamou a expulsão de Augusto numa falta deste sobre um jogador Vieirense fora da área de rigor. O árbitro Carlos Francisco assim não entendeu. A diferença aqui é que ainda havia o central Luís entre Augusto e a baliza. A equipa da casa ainda que inferior tecnicamente era uma equipa rija e com muita entrega no meio campo e na defesa com os jogadores a ajudarem-se mutuamente para manterem invioláveis as redes de Augusto, com Xaxo e Luís a substituírem o guarda redes em duas ocasiões consecutivas para evitarem o golo do empate. O Atouguiense ia jogando em contra ataque e pouco incomodava o guarda-redes Vieirense.
Na segunda parte já sem chuva e a jogar a favor do vento a equipa dos Vieirense acentuou ainda mais o domínio do jogo e o perigo junta da baliza Atouguiense era constante. Foi na sequência de um lance de insistência já dentro da área que depois de muita confusão o Vieirense chega ao golo do empate através de Nuno iam decorridos 10 minutos do segundo tempo. Reclamou-se fora de jogo, mas o assistente António Nunes assim não entendeu.Até ao final da partida o Vieirense ia desperdiçando as oportunidades criadas e outras vezes era a defesa do Atouguiense que ia resolvendo as situações de perigo como podia. Apesar do golo sofrido a equipa do GDA nunca perdeu o discernimento e foi uma equipa muito unida e aguerrida para pelo menos segurar o empate, que acabou por ser desfeito ao minuto 89 num rápido contra ataque em que apanhou a equipa do Vieirense totalmente desprevenida, Vando depois de driblar um defesa contrário defere um potente remate não dando qualquer hipótese a Roberto.
Destaque ainda para o último lance do jogo, que na marcação de um livre á entrada da área a bola é enviada ao travessão da baliza de Sérgio que entretanto substituíra Augusto lesionado.Parabéns á equipa do GDA pela forma brava como se bateram e parabéns também á equipa do Vieirense pela belíssima equipa que têm e futebol praticado. Acredito que esta derrota terá sido um mero acidente de percurso, pois não sentirão grandes dificuldades em alcançar a subida de divisão.Arbitragem regular do trio chefiado por Carlos Francisco.

Foi preciso os técnicos começarem a mexer na estrutura humana das suas equipas, para que o jogo assumisse níveis de interesse aceitáveis. Até aí, sobretudo devido à total desinspiração dos jogadores, tudo tinha sido sonolência, ineficácia, improdutividade e, sobretudo afastamento do factor emoção.Na primeira parte, o Vieirense parecia querer entrar a todo o gaz e, nos primeiros seis minutos, perdeu duas oportunidades soberanas para inaugurar o activo, não só porque então o seu futebol se mostrava mais rápido, como também porque a defesa do Pilado e Escoura exibia alguma premeabilidade. Aliás, nos iniciais 45 minutos a única equipa que se acercou com perigo da baliza contrária foi a de Vieira de Leiria que, aos 40 minutos, voltaria a repetir a ineficácia que já manifestara anteriormente. De resto, os piladenses não incomodaram minimamente o jovem Tiago, pelo que se o nulo se verificava em tempo de intervalo, não foi mais que uma penalização à falta de espontaneidade dos rematadores da casa quando em boa posição para marcar.Se o primeiro tempo tinha sido mau, a parte inicial do segundo não augurava grandes melhorias. Pelo contrário, as equipas surgiram com a mesma desinspiração, mas então sem sequer conseguirem aproximações incisivas junto das defesas.Insatisfeitos com o ‘andar da carruagem’, os técnicos começaram as movimentações, com o ‘pontapé de saída’ a pertencer a Júlio Neto. E que feliz ele foi !!!... Renato Botas entrou aos 59 e marcou aos 62 minutos. Um excelente pontapé de fora da áera. A primeira pedrada no charco. Mais tarde, aos 75 minutos, lance de envolvimento do ataque vieirense, com João Duarte a surgir isolado perante Ricardo e a marcou. Era a segunda pedrada no charco.Pela forma como o jogo estava a decorrer, e face à retracção ofensiva dos forasteiros, desde logo se pensou que aquele golo tinha liquidado o jogo. E liquidou, de facto. No entanto, o Pilado e Escoura não quis abandonar o relvado sem antes deixar a sua marca. E fê-lo já no período de compensação de tempo, com Renato a executar um ‘chapéu’ perfeito a Tiago. Era a terceira pedrada no charco.Em suma, num jogo imperfeito, valeu a perfeição técnica dos autores dos golos. Não fora isso e esta partida entre os vizinhos de Vieira de Leiria e Pilado teria parecido tudo menos um derby concelhio. Todavia, reconheça-se, os três pontos ficaram com todo o mérito com a formação de Júlio Neto.A arbitragem de Luciano Gonçalves foi quase perfeita em termos técnicos mas, no aspecto disciplinar, alguns cartões amarelos terão ficado aconchegadinhos no bolso.

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